Crise ligeira
Apresenta dispneia à marcha (a andar);
Tolera posição de decúbito (posição de quem está deitado);
Apresenta um discurso quase normal;
Está consciente;
Apresenta-se normalmente calmo, podendo mostrar alguma ansiedade;
Não apresenta habitualmente tiragem respiratória;
A frequência respiratória está habitualmente normal, podendo estar ligeiramente elevada;
A frequência cardíaca está habitualmente abaixo dos 100/min;
Apresenta sibilos (ruídos feitos ao respirar que indicam obstrução parcial dos brônquios) moderados;
Não apresenta pulso paradoxal.
Crise moderada
Apresenta dispneia a falar;
Adopta a posição de sentado;
Fala com frases curtas;
Está consciente mas ansioso;
Apresenta tiragem respiratória;
A frequência respiratória encontra-se elevada;
A frequência cardíaca encontra-se entre 100 e 120/min;
Apresenta sibilos evidentes;
Pode apresentar pulso paradoxal.
Crise grave
Apresenta dispneia em repouso;
Encontra-se inclinado para a frente;
Fala apenas através de palavras;
Encontra-se ansioso ou até agitado;
Apresenta tiragem respiratória;
A frequência respiratória é superior a 30/min;
A frequência cardíaca é superior a 120/min;
Apresenta sibilos muito evidentes;
Apresenta geralmente pulso paradoxal.
Crise com paragem respiratória iminente
Apresenta-se sonolento ou em estado de confusão;
Apresenta bradicardia (diminuição do número normal das contracções cardíacas);
Apresenta silêncio respiratório;
Não apresenta pulso paradoxal.
Considera-se como sendo de alto risco o doente asmático que:
Tem uma asma grave, de duração prolongada;
Tem uma asma lábil (transitória), constatada pela grande variabilidade diária de sintomas e dos débitos respiratórios;
Tem uma história clínica que revela que a sua asma não está controlada, referindo idas frequentes ao serviço de urgência, visitas médicas de urgência frequentes, hospitalizações no último ano, necessidade de ventilação mecânica e alta hospitalar recente.
Fonte: Portal da Saúde
Fonte: Portal da Saúde
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